Temer recebe PMDB para discutir
reforma ministerial
Partido quer garantir comando de mais um
ministério no governo.
Segundo senador Raupp, PMDB 'não coloca faca
no pescoço' de Dilma.
A reunião foi convocada por Temer depois de reunião com a presidente na última segunda-feira. Nesta quarta, momentos antes de receber os peemedebistas, Temer teve novo encontro com Dilma no Palácio do Planalto.
Até por volta de 21h40, ao menos dez integrantes do partido participavam do encontro. Entre eles, estavam o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e os senadores Eunício Oliveira (CE), Vital do Rêgo (PB) e Eduardo Braga (AM). Também chegaram ao Palácio do Jaburu o ministro do Turismo, Gastão Vieira, e o senador Romero Jucá (RR).
A intenção do PMDB é aumentar a participação no governo. Segundo parlamentares, nos estados onde há divergências no lançamento de candidaturas de PT e PMDB, peemedebistas fazem mais pressão por espaço no governo.
Atualmente, o PMDB comanda cinco ministérios: Minas e Energia (Edison Lobão), Previdência (Garibaldi Alves), Turismo (Gastão Vieira), Agricultura (Antônio Andrade) e Secretaria de Aviação Civil (Moreira Franco).
Ao chegar à residência de Temer nesta quarta, o presidente interino do partido, senador Valdir Raupp (RO), disse que o PMDB ainda acredita na possibilidade de ficar com o comando do Ministério da Integração Nacional.
Segundo informou o Blog do Camarotti no último dia 11, o Palácio do Planalto estaria disposto a ceder a pasta da Integração ao partido de Temer somente se a sigla devolvesse o Ministério do Turismo.
"Se não for reduzir o número de ministérios, e a presidente entender o tamanho do PMDB e a capacidade de administrar espaços, não vejo problemas [na possibilidade de o partido comandar mais uma pasta]", declarou.
Raupp negou, no entanto, que o partido esteja ameaçando abandonar a base de apoio do governo.
"Não estamos colocando uma faca no pescoço da presidente. Neste momento, o que a gente precisa é de unidade nacional", afirmou.
Aliança nacional
Para o senador, apesar de haver disputas por candidaturas dos dois partidos em estados como Rio de Janeiro, Ceará e Bahia, a aliança nacional deverá permanecer.
"Em nível nacional, creio que vai ser mantida a aliança. Essa discussão não vai se esgotar agora. É um assunto que vai continuar voltando nas próximas convenções", afirmou na terça-feira ao G1.
Segundo Raupp, existe a possibilidade de a sigla antecipar para abril a realização de pré-convenção, sem caráter definitivo, para reafirmar a união Dilma-Temer na candidatura à presidência da República nas próximas eleições.
"Tem uma proposta de prévia do partido - não seria nem antecipação das convenções, para homologar a aliança, a reedição da chapa Dilma-Michel. Acho que isso passa tranquilo", afirmou Raupp.
Apesar das divergências entre PMDB e PT nos estados, membros do partido dizem ser pouco provável que haja ruptura com o governo. De acordo com o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), a reunião desta quarta servirá para o partido definir pedidos que deverão ser feitos para a presidente Dilma. "Não acredito que seja gerada uma posição de ruptura, porque isso não existe", declarou.
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Além de discutir a demanda por novos cargos, os peemedebistas deverão tratar com Temer das alianças estaduais da sigla com o PT para as eleições deste ano.Até por volta de 21h40, ao menos dez integrantes do partido participavam do encontro. Entre eles, estavam o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e os senadores Eunício Oliveira (CE), Vital do Rêgo (PB) e Eduardo Braga (AM). Também chegaram ao Palácio do Jaburu o ministro do Turismo, Gastão Vieira, e o senador Romero Jucá (RR).
A intenção do PMDB é aumentar a participação no governo. Segundo parlamentares, nos estados onde há divergências no lançamento de candidaturas de PT e PMDB, peemedebistas fazem mais pressão por espaço no governo.
Atualmente, o PMDB comanda cinco ministérios: Minas e Energia (Edison Lobão), Previdência (Garibaldi Alves), Turismo (Gastão Vieira), Agricultura (Antônio Andrade) e Secretaria de Aviação Civil (Moreira Franco).
Ao chegar à residência de Temer nesta quarta, o presidente interino do partido, senador Valdir Raupp (RO), disse que o PMDB ainda acredita na possibilidade de ficar com o comando do Ministério da Integração Nacional.
Segundo informou o Blog do Camarotti no último dia 11, o Palácio do Planalto estaria disposto a ceder a pasta da Integração ao partido de Temer somente se a sigla devolvesse o Ministério do Turismo.
"Se não for reduzir o número de ministérios, e a presidente entender o tamanho do PMDB e a capacidade de administrar espaços, não vejo problemas [na possibilidade de o partido comandar mais uma pasta]", declarou.
Raupp negou, no entanto, que o partido esteja ameaçando abandonar a base de apoio do governo.
"Não estamos colocando uma faca no pescoço da presidente. Neste momento, o que a gente precisa é de unidade nacional", afirmou.
Aliança nacional
Para o senador, apesar de haver disputas por candidaturas dos dois partidos em estados como Rio de Janeiro, Ceará e Bahia, a aliança nacional deverá permanecer.
"Em nível nacional, creio que vai ser mantida a aliança. Essa discussão não vai se esgotar agora. É um assunto que vai continuar voltando nas próximas convenções", afirmou na terça-feira ao G1.
Segundo Raupp, existe a possibilidade de a sigla antecipar para abril a realização de pré-convenção, sem caráter definitivo, para reafirmar a união Dilma-Temer na candidatura à presidência da República nas próximas eleições.
"Tem uma proposta de prévia do partido - não seria nem antecipação das convenções, para homologar a aliança, a reedição da chapa Dilma-Michel. Acho que isso passa tranquilo", afirmou Raupp.
Apesar das divergências entre PMDB e PT nos estados, membros do partido dizem ser pouco provável que haja ruptura com o governo. De acordo com o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), a reunião desta quarta servirá para o partido definir pedidos que deverão ser feitos para a presidente Dilma. "Não acredito que seja gerada uma posição de ruptura, porque isso não existe", declarou.
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