terça-feira, 28 de outubro de 2014

Papa Francisco recebe líderes de movimentos sociais em Roma

  • 28/10/2014 15h18
  • Brasília
Da Rádio Vaticano
Mais de 100 líderes de grupos sociais e leigos, 30 bispos engajados com a realidade dos movimentos sociais em seus países e 50 agentes pastorais, além de alguns membros da Cúria Romana, participam esta semana do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, que ocorre em Roma até amanhã (29).
O evento é organizado e promovido pelo Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, em colaboração com a Pontifícia Academia das Ciências Sociais. Entre os representantes brasileiros está o secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, dom Leonardo Steiner. Os participantes foram recebidos hoje (28) pelo papa Francisco.
O cardeal Peter Turkson, presidente da entidade que promove o evento, destacou que o encontro tem por objetivo fortalecer a rede de organizações populares, favorecer o conhecimento recíproco e promover a colaboração entre eles e as Igrejas locais, representadas por bispos e agentes pastorais comprometidos na promoção e tutela da dignidade e dos direitos da pessoa.
“Sustentados, muitos de nós, pela fé em Cristo, que se fez pobre entre os pobres, e fortes pelo magistério social de Sua Santidade e da Sua preocupação para com as vítimas da indiferença e do egoísmo de um sistema social e econômico elitista, estamos reunidos hoje, no Vaticano, para receber do senhor, Santo Padre, palavras que nos iluminem e nos apoiem em nosso difícil caminho para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, onde ninguém seja considerado um descarte, mas visto com o olhar de Deus, que abraça todos os seus filhos, especialmente aqueles a quem o Senhor chama de ‘meus irmãos e irmãs menores”, disse o  cardeal.


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Cientistas políticos dizem que morte de Campos pode impactar eleições

Jornal do BrasilLouise Rodrigues*
A morte de Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República, pode mudar os rumos da corrida eleitoral. Nesta quarta-feira (13), o político sofreu um acidente de avião na cidade de Santos, no litoral do estado de São Paulo. Diante do impacto e comoção gerados pela notícia, o Jornal do Brasil conversou com cientistas políticos para mapear quais os possíveis impactos da morte de Campos em pleno  período eleitoral.
Carlos Eduardo Martins é chefe do departamento de ciências políticas da UFF. Para ele, “o impacto vai se dar sobretudo em relação ao pleito presidencial com a saída de Campos e a ascensão da Marina. Ela é mais forte que o Campos era”. Martins definiu a chapa de Campos como “estranha”, uma vez que conta com “com uma vice mais forte que o presidente”.
De acordo com o cientista político, “Marina pode fortalecer a perspectiva de um segundo turno porque agrada muito mais determinados setores do que o próprio Campos”. Ele explica que “ela vem de uma tradição partidária mais frouxa, que permite a força de grandes grupos econômicos. Ela sai da estrutura política nacional, isso pode ser favorável”.
Sobre a possibilidade da tragédia favorecer Marina Silva, Martins considera como “possível”, mas reforça que “as eleições estão longínquas”. Ele reforça que Campos era um político de mais expressão regional do que nacional, ao contrário de Marina Silva. “O que aconteceu foi uma morte inesperada. Ele não era um mártir político, foi um acidente”, acrescenta.
Martins diz que Marina Silva é a candidata mais provável porque “o PSB não tem outro nome de mais importância”. Ele acredita que “a escolha do Campos em si foi forçada porque ele era um político regional” e que “a morte dele aumenta a disputa sobre quem vai ao segundo turno com a Dilma”. O cientista político finaliza dizendo que, “Marina ameaça a candidatura do Aécio, que está lidando com escândalos e tem uma carga de ‘velho político. Mas ainda está muito cedo, temos que aguardar os desdobramentos”.
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O cientista político da UFF, Ari de Abreu Silva, se disse “extremamente chocado” com a notícia da morte de Campos. Para ele, o político representava uma “candidatura alternativa para o eleitorado brasileiro”. Ari diz que ainda é cedo para saber o que vai acontecer, mas que é possível dizer que haverá impactos. “É difícil dar um prognóstico em relação ao comportamento do eleitor, se essa tragédia atrai votos ou se quem votaria em Campos irá se dirigir para outras chapas. Vamos ter que esperar as respostas dos partidos. Ainda não é possível afirmar nada”, analisa Ari.
Para o cientista político da UFF, Marcus Ianoni, “pode haver um impacto na campanha por se tratar de um candidato que estava em 3º lugar, em ascensão, e na medida que o horário eleitoral começasse, poderia ascender”. Ianoni esclarece que ainda é cedo para afirmar qualquer coisa e que os impactos estão apenas sendo pensados. “É uma tragédia da política brasileira pela morte inesperada de uma liderança, então, deve ter impacto na campanha”, diz.
O cientista reforça que “a questão agora é quem irá substituir Eduardo Campos na disputa eleitoral” e explica: “Não sei até que ponto a Marina tem condições de assumir e até que ponto o PSB está disposto a passar a cabeça da chapa para a Marina”. Segundo ele, a morte de Campos “pode tanto favorecer o Aécio e a Dilma como a Marina, se ela vier como candidata. Ou seja, pode haver uma migração de votos do Eduardo Campos para os dois primeiros ou pode favorecer a terceira via, se ela se apresentar como uma resposta positiva”. Para Ianoni, a “resposta positiva” seria Marina Silva assumir “porque ela teve 20 milhões de votos em 2010, já tinha experiência de se candidatar à presidência com uma boa votação. Se o PSB aceitar e a Marina puder concorrer, a campanha vai ser favorecida em função da tragédia, do desgaste dos outros partidos e dos seus 20 milhões de votos em outra ocasião”.
Outro ponto analisado pelo cientista político é a paralisação de três dias, decretada pelos demais candidatos ao pleito presidencial. Nesse período não haverá campanha e isso pode, de certa forma, impactar as eleições. Além disso, “pode acontecer uma repercussão de crescimento de campanha, pela comoção do eleitorado". E finaliza, "isso os próximos dias vão nos mostrar”.
* Do Programa de Estágio do Jornal do Brasil 
Tags: Eduardo Campos, eleição, Marina, morte, política

sexta-feira, 25 de julho de 2014

RESUMO DAS NOTÍCIAS PUBLICADAS, HOJE, PELOS PRINCIPAIS JORNAIS DO PAÍS (SINOPSE RADIOBRAS)


25 de julho de 2014


O Globo


'Diplomacia de anão' - Israel diz que Brasil é irrelevante e criador de problemas
Reação vem após chamada de embaixador para consultas

Itamaraty justifica decisão dizendo não aceitar mortes de mulheres e crianças na ofensiva contra Gaza. Porta-voz israelense ironiza atuação internacional brasileira

Israel reagiu duramente à decisão brasileira de chamar para consultas o embaixador em Tel Aviv por conta do "uso desproporcional da força" na ofensiva a Gaza. Um porta-voz da Chancelaria israelense qualificou o Brasil de "anão diplomático" e "parceiro irrelevante que cria problemas em vez de contribui com soluções". Numa referência à derrota brasileira na Copa, ele afirmou que desproporcional é perder de 7x1. "O Brasil entende o direito de Israel se defender, mas não está contente com a morte de mulheres e crianças", declarou o ministro Luiz Alberto Figueiredo.(Págs. 27 e 28)


Refinaria de Pasadena - Lula e Adams pressionaram TCU para frear processo
O advogado-geral da União, Luiz Adams, e o ex-presidente Lula articularam para engavetar o processo do Tribunal de Contas da União, que anteontem isentou Dilma de culpa pelos prejuízos causados à Petrobras com a compra da refinaria de Pasadena, informa Merval Pereira. (Pág. 4)

País tropeça na educação e avança só uma posição no IDH
O passinho de gigante

Escolaridade média: 7,2 anos
Mesma posição de Kuwait
Zimbábue

O Brasil subiu uma posição no ranking dos países com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), para a 79a. colocação entre 187 nações. O relatório da ONU mostra que houve melhora em saúde e renda, mas a escolaridade de crianças e adultos ficou estagnada. O governo contestou o cálculo e disse que as estatísticas de saúde e educação utilizadas estão defasadas. Para analistas, o baixo crescimento e a inflação podem dificultar melhorias sociais daqui para a frente. (Págs. 17 a 20)


Acusados de vandalismo são libertados
Manifestantes que esperavam ativistas agridem jornalistas em frente a presídio

Os ativistas Elisa Quadros, a Sininho, Camila Jourdan e Igor D'Icarahy, que cumpriam prisão preventiva no Complexo de Gericinó, acusados de atos violentos em protestos, foram libertados ontem à noite, beneficiados por habeas corpus concedido anteontem pelo desembargador Siro Dalrlan. Cerca de 30 manifestantes que os aguardavam em frente ao presídio hostilizaram e agrediram jornalistas. (Pág. 8)

Abraji homenageia cinegrafista morto

Santiago Andrade, morto durante protesto em fevereiro, foi lembrado ontem em evento da associação jornalística. (Pág. 26)



FMI reduz projeção de crescimento do PIB para 1,3% (Pág. 21)


Despedida - Em Recife, o adeus a Suassuna
Centenas de pessoas, inclusive a presidente Dilma e o ex-governador Eduardo Campos, compareceram ao velório do escritor. (Pág. 7)


Dono do Espírito Santo é detido
Ricardo Salgado, um dos donos do grupo Espírito Santo, foi detido em Portugal para depor na Justiça. Ele é suspeito de lavagem de dinheiro. (Pág. 23)


Creche amarrou crianças no Paraná
Fiscais da Vigilância Sanitária de Curitiba encontraram 17 crianças presas com fraldas de pano em cadeiras numa creche particular. (Pág. 6)


Fundo Partidário - Quanto rende um deputado?
Os dez deputados mais votados em 2010 geraram R$ 11 milhões para seus partidos. (Pág. 5)


José Paulo Kupfer
Há evidências de que uma parte das cotações da bolsa é bolha eleitoral. (Pág. 15)

Nelson Motta
Eleição polarizada e movida a ódio é um dos maiores males que país pode sofrer. (Pág. 15)

Panorama Político
Ilimar Franco

Romper o cerco

O candidato Eduardo Campos (PSB) quer romper a briga entre o bem e o mal, patrocinada por PT e PSDB. E faz campanha propositiva. Campos já se comprometeu a construir quatro milhões de moradias, investir 10% da receita bruta da União na Saúde e instituir a escola em tempo integral. Sua estratégia é oferecer mais para os eleitores. Para o socialista, o país não corre o risco da terra arrasada nem da volta ao passado. (pág. 2)


Ancelmo Gois
Ariano e a ditadura

Em 1967, o general Castelo Branco, por sugestão de seu amigo Josué Montello, preocupado com o avanço da esquerda no meio intelectual, criou o Conselho Federal de Cultura.

Entre os 24 "cardeais da cultura", expressão cunhada por Gilberto Freyre, estava o jovem Ariano Suassuana.


Míriam Leitão
Juros não caem

Uma dúvida dos últimos dias já estava derrubando a curva de juros. Era a de que, diante da fraqueza da economia e da eleição, o Banco Central iria reduzir a Selic. Alguns analistas achavam que sim. Na Ata divulgada ontem, o Copom tirou do radar essa possibilidade, por enquanto. Com palavras e números, avisou que continuará trabalhando para que a inflação caminhe para a meta. (Pág. 18)


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Correio Braziliense


Manchete : Israel e Brasil abrem guerra diplomática
A decisão do Brasil de convocar o embaixador em Tel Aviv, de classificar como inaceitável a escalada de violência e de condenar o "uso desproporcional da força", e sem condenar igualmente o Hamas, provocou dura reação de Israel. O porta-voz da chancelaria daquele país, Yigal Palmor, disse que o gesto torna o Brasil um "parceiro diplomático irrelevante". Em entrevista ao Correio, ele elevou as críticas, afirmou que seu país se sente traído e alegou que a influência diplomática do Brasil "desapareceu por completo". O chanceler Luiz Alberto Figueiredo rebateu: "o gesto que tinha que ser feito foi feito". O número de palestinos mortos passa de 800. Ontem, uma escola da ONU foi alvo de bombardeios. Dezesseis civis morreram e 200 ficaram feridos. (pág. 12)

O dia em que o céu fez festa para Ariano
Foi a filha Ana Rita quem imaginou a alegria com que o paraíso recebeu o pai, após a despedida acompanhada por milhares de pessoas ontem no recife. "Com essa passagem bonita", disse Ana, "O céu está em festa". (Pág. 5)


Até o IDH vira arma na eleição
Os números sobre o desenvolvimento humano no Brasil serviram de munição para o Planalto e para a oposição. Enquanto o governo enaltecia o avanço de uma posição no ranking da ONU (de 80° para 79°), os adversários consideravam lento o crescimento do país. (Pág. 2)


Luz custará mais caro ao consumidor
Banco Central estima que as tarifas de energia subirão 14% em média este ano. A falta de chuvas e as dívidas das empresas elétricas pesaram nos custos do setor. (Pág. 6)


Brasília-DF
Denise Rothenburg

Aezão em xeque

Por enquanto, o PT apenas observa a movimentação dos deputados do PMDB do Rio de Janeiro que estampam nos panfletos de campanha o rosto e o partido do candidato tucano a presidente da República, o senador Aécio Neves. Nos bastidores, há quem diga que o comando da campanha pela reeleição de Dilma Rousseff considera essa dobradinha irregular. (Pág. 3)


Correio Econômico
Vicente Nunes

Mau exemplo

O governo comemorou, mas a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de isentar, por unanimidade, o Conselho de Administração da Petrobras da responsabilidade pelos prejuízos de mais de US$ 1 bilhão causados à estatal com a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, abriu precedentes perigosos.


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Zero Hora


Manchete : Diplomacia também em conflito
Ao reagir à desaprovação do Itamaraty a "ataques desproporcionais" a Gaza, Israel chama Brasil de "anão diplomático" e cria desconforto. (Notícias | 22 a 24)

Bombardeio a escola mata 15
Mantido pela ONU, local que abrigava refugiados e funcionários da instituição em Gaza foi alvejado, deixando mais de 200 pessoas feridas. (Notícias | 22 a 24)


Ranking da ONU
Brasil sobe uma posição no IDH (Notícias | 25)


Sem Robocop
BM não receberá traje prometido para a Copa. (Notícias | 27)

Porto Alegre, capital da asma
Pesquisa mostra que duas em cada 10 crianças convivem com a doença. (Sua Vida | 34 e 35)


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Brasil Econômico


Manchete : Israel ataca escola da ONU e menospreza diplomacia do Brasil
No dia seguinte à ONU ter advertido Israel que os ataques a Gaza podem ser qualificados como crimes de guerra, o Exército do país atingiu uma escola da ONU, matando 15 e ferindo 200 pessoas. Ontem também, o porta-voz da Chancelaria israelense, Yigal Palmor, criticou violentamente a convocação do embaixador brasileiro pelo Itamaraty e disse que o Brasil “continua a ser um anão diplomático”. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Roberto Figueiredo, respondeu mantendo a condenação ao uso desproporcional de força. (Págs. 24 e 25)

BC indica que juros só caem no longo prazo
A Ata do Copom foi interpretada por analistas como um sinal de que os juros não caem mais este ano. Para o Banco Central, a inflação continua resistente. (Pág. 17)

Quase lanterna em eficiência energética
Entre as 16 maiores economias globais, o Brasil ocupa a 15ª posição no combate ao desperdício de energia, segundo instituição americana especializada. O país ficou à frente apenas do México, e atrás de outros Brics. (Págs. 8 e 9)

Dell faz correção de rota
A maior aproximação com clientes é uma das estratégias da empresa para recuperar o terreno perdido no mercado de PCs. “Vamos investir agressivamente para capacitar parceiros e cobrir 100% do país”, diz Marius Haas, executivo da Dell. (Pág. 14)

Tensão eleitoral no velório de Suassuna
Ex-aliados, os agora adversários Dilma e Eduardo Campos ficaram desconfortáveis na despedida ao escritor Pernambuco. Presidenta teve que ouvir música tema do PSB. (Pág. 3)

Dívida pública tem, em junho, maior alta em 12 meses: 4,02%
Repasse de R$ 30 bilhões ao BNDES pesou nas contas do Tesouro. R$ 65 bi de títulos já foram emitidos no ano. (Pág. 5)

Mosaico Político
Leonardo Fuhrmann

APOIO NAS MÃOS DE TEMER

A utilização do palanque do peemedebista de São Paulo para a campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) vai depender em muito da pressão do vice-presidente Michel Temer (PMDB). (Pág. 2)


Sintonia Fina
Julio Gomes de Almeida

SEM A ALTERNATIVA DA EXPORTAÇÃO

Já se foi o tempo em que uma fase adversa do mercado interno era compensada por exportações. Chegamos em várias ocasiões à situação na qual o setor externo foi determinante como mecanismo da recuperação econômica após uma crise. (Pág. 6)


O mercado como ele é...
Luiz Sérgio Guimarães

ATA INEQUÍVOCA AJUSTA JURO

O Copom do Banco Central já informou ontem a decisão que irá tomar no dia 3 de setembro, data da sua próxima reunião formal. Não só a Selic será mantida em 11% como vai retirar a expressão "neste momento" do seu comunicado, por ser responsável pelo entendimento do mercado de que preparava um corte. (Pág. 20)


Ponto Final
Octávio Costa

A ORDEM PERFEITA DO COPOM

Nada como a leitura de uma ata do Comitê de Política Monetária para mudar de opinião sobre os rumos da economia brasileira. Os diretores do Banco Central que compõem o órgão responsável pelo nível da taxa básica de juros sempre demonstram um equilíbrio invejável. (Pág. 32)


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Folha de S. Paulo


Manchete : Israel reage a crítica e diz que Brasil é 'irrelevante'
Governo israelense responde após Itamaraty condenar atual ofensiva contra palestinos

Em resposta à crítica do Brasil à ofensiva em Gaza, o porta-voz da chancelaria de Israel qualificou o país de "gigante econômico e cultural", mas "um anão diplomático" que continua "politicamente irrelevante", relata o enviado Diogo Bercito. Um dia antes, em nota, o governo brasileiro havia condenado o uso "desproporcional" da força do Exército israelense no atual conflito, sem menções aos ataques palestinos. O Hamas, grupo que controla Gaza e que lançou mais de 2.000 foguetes contra Israel na atual ofensiva, elogiou o Brasil. O ministro Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) tentou minimizar a reação israelense e disse que o país também condena o Hamas pelo lançamento de foguetes contra Israel. O governo Dilma não quer "bater boca" diante de conflito que já deixou mais de 730 mortos, em sua maioria civis palestinos . (Mundo A10)


Cruz Vermelha no país desviou dinheiro doado, diz auditoria
A Cruz Vermelha Brasileira desviou recursos destinados a campanhas humanitárias, aponta auditoria pedida pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha. O dinheiro iria para vítimas de conflitos na Somália, do tsunami no Japão e de enchentes no Rio, relata Reynaldo Turollo Jr. O valor desviado dessas doações chega a R$ 2,3 milhões. A maior parte foi repassada a uma ONG, sediada no Maranhão, que pertence à mãe do vice-presidente da Cruz Vermelha à época. A gestão atual da entidade diz que levará o caso ao Ministério Público para que seja investigado. (Cotidiano C1)

Brasil avança no IDH, mas governo critica ranking
O Brasil subiu uma posição no ranking de desenvolvimento humano 2013, das Nações Unidas, e ocupa o 79° lugar, em lista de 187 países. O IDH nacional, com dados de saúde, educação e renda, avançou em ritmo menor ante outros emergentes. O governo criticou o uso de dados desatualizados. (Poder A9)


Aeroporto pode ajudar tio de Aécio em ação judicial
A escolha da área do aeroporto em Cláudio (MG) pode ajudar tio do tucano Aécio Neves a resolver antiga pendência judicial. Com direito a indenização pela desapropriação do terreno, ele poderá usar o dinheiro para devolver recursos públicos gastos nos anos 80 em pista de pouso no local. (Poder A4)


Funeral de Suassuna tem boneco gigante e maracatus em PE
O funeral de Ariano Suassuna, morto aos 87 anos no Recife, teve apresentação de maracatus e um boneco gigante do escritor. (Cotidiano C4)

Receita cobra Dunga por suspeita de sonegar imposto
A Receita Federal cobra o técnico Dunga por suposta sonegação de imposto sobre dinheiro movimentado no exterior, relata Filipe Coutinho. A suspeita envolve o recebimento de US$ 270 mil em 2002. O fisco cobra ao menos R$ 907 mil do treinador, que já teve recurso negado e pode recorrer. (Esporte D1)


Foto-legenda
Solta

A ativista Sininho deixa a prisão de Bangu, no Rio, após habeas corpus concedido pela Justiça; em SP, professor suspeito de depredação foi preso. (Poder A8)


Universidade federal tem obras suspensas no Paraná (Cotidiano C1)


Anvisa vai propor que embalagem de cigarro seja padrão e com cor única (C5)


Editoriais
Leia "Reações violentas", acerca de desproporção no conflito entre Israel e palestinos, e "De volta ao campus", sobre liberação de aulas na USP Leste. (Opinião A2)

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Escritor colombiano misturava ficção a fatos reais em matérias jornalísticas

18/4/2014 11:03
Por Redação, com BBC - de Londres



Quando era jornalista, García Márquez 'inventava' notícias
Quando era jornalista, García Márquez ‘inventava’ notícias

Em 1954, o jornal colombiano El Espectador envia um de seus jovens jornalistas, Gabriel García Márquez, para cobrir um grande protesto contra o governo na remota cidade de Quibdó, no estado de Chocó. Após dois dias viajando na selva, García Márquez e seu fotógrafo chegam finalmente a seu destino e têm uma surpresa: a cidade de Quibdó está completamente calma. O correspondente local do El Espectador, Primo Guerrero, havia inventado fatos que narrou para a redação em Bogotá.
Ou seja, García Márquez percebeu que os protestos não ocorreram. Diante do panorama, o jovem jornalista diz a Guerrero que não quer voltar para a capital de mãos vazias. Os dois fazem um acordo e, “com tambores e sirenes”, convocam e organizam um protesto para escrever a reportagem e tirar as fotos.
A matéria é publicada no El Espectador com o título História íntima de uma manifestação de 400 horas e, nela, García Marquez afirma que o protesto durou 13 dias, “nove dos quais choveu de forma implacável”.
A reportagem dizia que, sob a chuva, os manifestantes choravam e se lavavam na via pública.
Anos mais tarde, ao se lembrar do episódio, em uma entrevista com o jornalista Daniel Samper, o escritor confessou: “inventávamos cada notícia…”

O realismo mágico
Uma das características dos romances de García Márquez era sua capacidade de inventar uma “realidade que transborda”, segundo escreveu o crítico Claudio Guillén. E isso está relacionado, em parte, com o uso da hipérbole, o exagero.
- O quanto é comum o exagero no jornalismo de García Márquez? – Para minha tese de doutorado, estudei a promíscua relação entre o jornalismo e a literatura na América Latina.
No caso de García Marquez, é possível detectar exageros e invenções em diferentes etapas de seu jornalismo. Em alguns momentos, esses exageros e invenções estão presentes de uma forma abundante e aberta e, em outras, de forma dosada e velada. Este é um fenômeno que se enquadra no que chamamos de realismo mágico de García Márquez.
O escritor peruano Mario Vargas Llosa, em seu livro História de um Deicídio, documenta a invenção que García Márquez fez do protesto em Quibdó e disse que era parte de sua personalidade aventureira e sua satisfação pelos feitos e pelos personagens inusitados.
Segundo Vargas Llosa, “o que seduzia” García Márquez no jornalismo não eram as páginas editoriais, mas o trabalho da reportagem “que se mobiliza para encontrar a notícia e, se não a encontra, a inventa”.

O poeta inexistente
O crítico Raymond Williams afirma que muitos dos textos jornalísticos de García Márquez são “anedotas ficcionais”.
Em 1948, o autor colombiano dedicou uma coluna de jornal ao poeta César Guerra Valdés na qual contava sobre quando ele visitou a redação do El Universal, de Cartagena, onde Márquez trabalhava.
Márquez elogiou o poeta e argumentou que ele era “autor de cinco livros fundamentais” e “um dos grandes revolucionários estéticos” da América Latina. A coluna ressaltava o calor das palavras do poeta e dizia que, apesar de passar desapercebido localmente, o escritor estaria provocando uma renovação na literatura latino-americana.
Entretanto, muitos críticos confirmaram que o poeta César Guerra Valdés nunca existiu.
Mais tarde, trabalhando no jornal El Heraldo de Barranquilla, García Márquez começa a publicar reportagens sobre a vida e os milagres de uma extravagante marquesa alemã, cujo marido havia ordenado o assassinato diversas vezes. Em uma de suas colunas, Márquez recria uma conversa fictícia com a alemã e, no diálogo, diz que todos os seus personagens são “imaginários”.

Inventar um pouquinho
Entrevistei para minha tese Jaime Abello Banfi, diretor geral da Fundação Novo Jornalismo Iberoamericano (FNPI), a escola de jornalismo com sede em Cartagena das Índias fundada por García Márquez, em 1994.
Alberto Banfi afirma que há um discurso dúbio nos círculos jornalísticos e literários, já que, por um lado, a posição oficial dos manuais e convenções jornalísticas proíbe a inclusão de dados falsos nos textos de imprensa.
Entretanto, na prática nota-se como os grandes escritores usam licenças poéticas quando escrevem textos jornalísticos.
Em seu contato com García Márquez e com escritores como Tomás Eloy Matínez e Ryzard Kapuscinski, Alberto Banfi diz que eles admitiram ter inventado ocasionalmente em suas reportagens. Eles o fazem de uma maneira dosada, de uma forma que os leitores “não se dão conta”.
Isso sim é um reconhecimento de que o terreno entre a ficção e a não ficção é um campo movediço, cuja instabilidade aumentou ainda mais com as novas tecnologias, como a internet.

Zigue-zague histórico
A relação porosa entre a ficção e a não ficção na América Latina não é um fenômeno novo. Márquez é parte de uma tradição latino-americana de escritores que ziguezagueiam entre a produção de notícias e contos, romances e poemas.
As trocas nos dois sentidos são comuns.
O crítico Aníbal González explica como na América Latina, em diferentes épocas, a literatura e o jornalismo têm adotado estratégias de dissimulação e imitação mútuas para evitar a censura perante a vigilância da lei, da religião e do Estado.
Um exemplo de jornalista e escritor, uma figura literária que Roland Barthes chama de ‘escrita-escritor’, é o primeiro romancista latino-americano José Joaquín Fernández de Lizardi.
Ele publicou em 1816, no México, El Periquillo Sarniento, considerado o primeiro romance latino-americano ao mesmo tempo em que editava o jornal O Pensador mexicano.
Desde então a lista de jornalistas escritores tem nomes como José Martí, Rubén Darío, Lima Barreto, José Marín Cañas, Roberto Arlt, Jorge Amado e Tomás Eloy Martínez, apenas para dar uns poucos exemplos.
E aqui me refiro a escritores que trabalharam em tempo integral nas redações.
Porque, se fizer uma lista de escritores latino-americanos que publicaram em jornais, teria que incluir praticamente todos.
Néfer Muñoz é um jornalista da Costa Rica com doutorado em literatura na Universidade de Harvard. O título de sua tese é “Romanceando o jornal e reportando o romance na América Latina”.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Senado aprova lei que proíbe financiamento de empresas nas campanhas eleitorais

16/4/2014 14:05

CORREIO DO BRASIL

           Por Redação - de Brasília


O Senado aprovou, nesta quarta-feira, o projeto que veda a doação de empresas ou pessoas jurídicas para campanhas eleitorais, que atualmente são os maiores doadores de políticos e partidos. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já havia aprovado a proposta em primeiro turno há duas semanas, mas confirmou, nesta manhã, a aprovação em turno suplementar.
A comissão especial que estuda mudanças no Código Eleitoral entregará, até 30 de junho, as propostas ao presidente do Senado
A comissão especial que estuda mudanças no Código Eleitoral entregará, até 30 de junho, as propostas ao presidente do Senado
 
Como o projeto é terminativo, segue diretamente para votação na Câmara sem passar pelo plenário do Senado – a não ser que um grupo de senadores apresente, nas próximas horas, recurso para ser analisado em plenário, o que parece improvável.
A decisão do Senado ocorre em meio ao julgamento de ação, no Supremo Tribunal Federal (STF), que proíbe aos candidatos e partidos receber doações de empresas. Pela proposta, pessoas jurídicas de qualquer natureza ou finalidade ficam proibidas de doar para candidatos ou partidos. O Supremo interrompeu a análise da ação no dia 2 de abril, mas a maioria dos ministros da corte (seis no total) já votou pelo fim das doações feitas por pessoas jurídicas para campanhas eleitorais.
Com o julgamento interrompido, as regras atuais que permitem a participação de empresas no financiamento de campanhas devem ser mantidas para as eleições de outubro, uma vez que a retomada do caso no STF ou acontecerá em pleno período eleitoral ou somente após o fim das eleições – e até lá a Câmara também não deve concluir a análise da proposta aprovada no Senado.
O relator do projeto, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), modificou o texto inicial de autoria da senadora Vanessa Graziottin (PCdoB-AM) para vedar integralmente as doações de pessoas jurídicas. Na versão original, a vedação ocorreria apenas em algumas circunstâncias, mas a maioria dos integrantes da CCJ apoiou a mudança.
O PT, favorável à mudança, superou as resistências de membros da oposição. Líder do governo no Congresso, o senador José Pimentel (PE-CE) disse que o atual modelo favorece um “descontrole” da administração dos recursos doados pelos empresários. Líder do PSDB, o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) argumenta que o financiamento privado das campanhas não tem a corrupção em seu “DNA”, por isso não pode ser descartado apenas com mudanças na legislação.
Regras eleitorais
A ação, que tramita no STF, foi apresentada em 2011 pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que tem pressionado Judiciário e Congresso a mudar as regras eleitorais. A OAB quer que sejam vedadas as doações de empresas, que podem transferir a candidatos e partidos até 2% do seu faturamento, e discutir as alterações no percentual dos valores doados por pessoas físicas, hoje limitado a 10% dos rendimentos.
Cerca de 98% das receitas das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e do tucano José Serra em 2010, por exemplo, vieram de pessoas jurídicas. Para a OAB, as doações desse tipo dão margem a abusos econômicos e ferem o direito constitucional da igualdade. A instituição afirma, ainda, que a doação de empresas “prejudica a capacidade de sucesso eleitoral dos candidatos que não possuam patrimônio expressivo para suportar a própria campanha e tenham menos acesso aos financiadores privados”.
Além das doações de empresas e pessoas físicas, atualmente as eleições são patrocinadas também com dinheiro público, sendo o principal deles a verba rateada entre os partidos políticos (Fundo Partidário). O julgamento da ação pelo Supremo irritou congressistas e provocou uma troca de farpas entre o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e ministros da corte. O Congresso considera que o assunto é da competência Legislativa. Alves chegou a afirmar que o Supremo estava “extrapolando” as suas funções.

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sexta-feira, 14 de março de 2014

IR e Bolsa Família reduzem desigualdade; outros impostos elevam, diz estudo
 
Sílvio Guedes Crespo

 
Atualizado às 7h15

O Banco Mundial mediu o efeito dos impostos e das políticas de transferência de renda sobre a desigualdade econômica em países da América Latina.
Os pesquisadores notaram que, no Brasil, no Uruguai e no México, esses fatores têm gerado uma redução sensível das disparidades de renda, enquanto no Peru o impacto foi pequeno, e na Bolívia, nulo.
No caso específico do Brasil, o estudo constatou que a desigualdade diminui quando são descontados da renda das pessoas os tributos diretos, como o Imposto de Renda, o IPTU e o IPVA, assim como quando são contabilizados os impactos dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.
Já os tributos indiretos (aqueles que são embutidos nos preços dos produtos, como o ICMS e o ISS) aumentam a desigualdade, mas não o bastante a ponto de reverter a redução provocada pelos impostos diretos e pela transferência de renda, segundo o Banco Mundial.
O estudo, intitulado “Social gains in the balance”, mede a desigualdade econômica por meio do coeficiente de Gini, um indicador que varia de zero a um, em que zero significaria igualdade total e um seria uma situação de desigualdade extrema.
Foram definidos diferentes conceitos de renda:
Renda de mercado: é o rendimento bruto das famílias, antes da intervenção do Estado por meio de impostos diretos e de programas de transferência de renda. Quando se considera a renda de mercado da população, o índice de Gini no Brasil é de 0,579.
Renda líquida de mercado: é a renda de mercado menos os impostos diretos. Nesse caso, o coeficiente de Gini cai para 0,565. Isso ocorre porque o Imposto de Renda é progressivo, ou seja, os que ganham menos são isentos ou pagam menos. Os impostos diretos retiram parte do rendimento dos mais ricos, diminuindo a desigualdade.
Renda disponível: é a renda líquida de mercado mais o dinheiro recebido por programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Quando esse valor é contabilizado, temos a maior queda da desigualdade, em que o coeficiente de Gini fica em 0,544.
Renda pós-fiscal: é a renda disponível menos os impostos indiretos. Os pesquisadores calcularam o peso de tributos como ICMS e ISS na renda das famílias de diversos estratos sociais. Como os pobres são mais afetados do que os ricos por esse tipo de tributação, o coeficiente de Gini teve ligeira alta nesse cenário, para 0,546.
coeficiente de gini

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

TSE define regras das eleições de 2014 e proíbe telemarketing
 

Tribunal também fixou limite para candidato financiar sua própria campanha.
Corte aprovou nesta quinta (27) novas regras para a disputa eleitoral.

 

Mariana OliveiraDo G1, em Brasília
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quinta-feira (27) três novas resoluções que definem regras para a disputa eleitoral deste ano. Uma das mudanças é a proibição aos candidatos de recorrerem a empresas de telemarketing para fazer propaganda eleitoral.
Nas regras elaboradas para a propaganda eleitoral, os ministros do TSE proibiram a prática de telemarketing, independentemente do horário. Além disso, a corte eleitoral tornou obrigatório que todo debate ou propaganda na televisão tenha legenda ou seja traduzido para Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais.
Na resolução sobre escolha e registro de candidatos, ficou decidido que não será mais permitido, a partir das eleições de outubro, que o político se apresente com o nome de algum órgão da administração pública direta ou indireta, além de autarquias e empresas públicas. Por exemplo, não será mais autorizado os candidatos concorrerem com "nome de urna" como Chico do INSS ou João da UnB.
Outra mudança definida nesta quinta pela Justiça Eleitoral é o prazo de substituição de candidatos que irão concorrer nas eleições. Até o pleito anterior, a troca podia ocorrer 24 horas antes do dia da votação. A partir deste ano, o prazo-limite para alteração é 20 dias antes da eleição.
A única exceção prevista pelo tribunal é para falecimento de candidatos. Nessas situações, será permitida a alteração até a véspera do pleito.
Limite de financiamento
Sobre as regras de arrecadação e gastos de recursos em campanha eleitoral, a principal mudança foi a fixação de limite para que um candidato financie sua própria campanha – antes, não havia limitação. A partir de 2014, o candidato só poderá utilizar na campanha o limite de 50% de seu patrimônio declarado à Receita Federal no ano anterior às eleições.
O ministro Dias Toffoli, relator das resoluções sobre as eleições no TSE, propôs a mudança com base no Código Civil, que proíbe que uma pessoa faça doações superiores a 50% do próprio patrimônio.
Toffoli retirou do texto a proibição para que empresas estrangeiras fizessem doações a candidatos. Após debate entre os ministros do TSE, ficou definido que se aguardará o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se empresas, de modo geral, podem ou não fazer doações a políticos ou partidos.
O julgamento do tema começou em dezembro do ano passado, e quatro ministros votaram para proibir o financiamento empresarial. Ainda não há previsaõ de quando o julgamento será retomado.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Ilha Grande está entre os dez melhores paraísos da América do Sul

20/2/2014 13:42


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Ilha Grande ficou em sexto lugar

Por Celso Martins- Ilha Grande, no Litoral do Rio de Janeiro, está entre os dez melhores paraísos tropicais da América do Sul, segundo o Travelers’ Choice 2014, do TriAdvisor, maior site de viagens do mundo. No ano passado Ilha Grande ficou em terceiro lugar e neste ano ocupa a sétima posição no Top 10.
A ilha de Fernando de Noronha passou do quarto para o segundo lugar na avaliação dos viajantes. Entre as 10 melhores da América do Sul, cinco estão no Brasil. Neste ano ficou em terceiro lugar ficou Tinharé, ilha localizada na região de Morro de São Paulo, no Sul da Bahia, e que no ano passado não aparecia entre as dez. Ilha Bela, em São Paulo, melhorou de posição do sexto para o quinto.
O prêmio anual reconhece mais de 100 ilhas em todo o mundo, incluindo as listas das 10 melhores ilhas da África, Ásia, Caribe, Europa, América do Sul, Pacífico Sul e EUA. A melhor ilha do mundo é “Ambergris Caye”, de Belize, mantendo o resultado do ano passado, quando foi lançado o prêmio.
A Ilha de Páscoa, no Chile, ficou em nono lugar entre as melhores do mundo e em primeiro na América do Sul. As vencedoras do Travelers’ Choice são determinadas com base na qualidade e na quantidade de avaliações, dos últimos 12 meses, de hotéis, restaurantes e atrações listados em cada ilha no site do TripAdvisor.
Veja a lista completa e fotos dos vencedores no
blog Tudo Viagem

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

RESUMO DOS JORNAIS DE HOJE, 12-02-2014 (QUARTA-FEIRA)

12 de fevereiro de 2014
Correio Braziliense


Manchete: Projeto enquadra protesto de rua como ato terrorista
Se virar lei, alertam especialistas, qualquer participante de manifestação contra a Copa, por exemplo, pode ser condenado a até 30 anos de cadeia Governistas têm pressa em aprovar a proposta, mas negam que a intenção seja blindar o Mundial.

A estupidez de black blocs, que culminou na morte do cinegrafista Santiago Andrade, serviu de pretexto para a pressa do Congresso e do Planalto em aprovar o projeto. Mas o texto de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR) é vago ao definir terrorismo. Tão vago que até integrantes de uma passeata pacífica que parasse o trânsito poderiam ser processados pelo crime. “Uma briga de torcidas em estádio de futebol poderia ser considerada terrorismo”, observa a advogada criminal Fernanda Tórtima. Mesmo aliado de Jucá, o também senador Humberto Costa (PT-PE) teme a criação de um monstrengo. “O Brasil não precisa de outro AI-5”, diz o petista. Baixado pela ditadura militar em dezembro de 1968, o Ato Institucional n° 5 fechou o Congresso, cassou garantias constitucionais e fortaleceu a linha dura do regime de exceção no país. (Págs.1 e 2 a 4)
Mais três médicos cubanos na lista de fuga
Esses profissionais deixaram de trabalhar sem dar explicações, e o Ministério da Saúde já admite que eles podem ter desertado do Mais Médicos (Págs. 1 e 6)
Plano de saúde boicota cliente acima de 59 anos
Corretoras admitem que são orientadas a não negociar individualmente com idosos. Para conseguir o seguro, as pessoas são orientadas a entrar em pacotes empresariais. (Págs. 1 e 10)
Brasília se arma contra a violência
Proporcionalmente à população, o DF lidera o ranking nacional de pessoas com autorização para uso privado de revólver e outros artefatos. Entre 2012 e 2013, foram liberados 881 novos portes pela Polícia Federal. (Págs. 1 e 23)
Lei do silêncio: Músicos protestam contra o limite de som nos bares (Págs. 1 e 19)


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Estado de Minas


Manchete: BRT começa sábado com três linhas
Primeiros itinerários novos ligarão a Estação São Gabriel à região central

BHTrans e empresas não confirmam, mas o Estado de Minas teve acesso a mapas oficiais dos trajetos que vão inaugurar o sistema de transporte rápido por ônibus de BH, chamado Move. São três linhas troncais do corredor da Avenida Cristiano Machado: 82 (São Gabriel-Hospitais), 83 (São Gabriel-Centro, direta) e 84 (São Gabriel-Lagoinha, via Avenida Antônio Carlos). Motoristas em treinamento relataram apreensão com o estreitamento da pista em alguns locais e o risco da travessia irregular de pedestres. Reginaldo Gomes da Silva espera melhor sinalização nas plataformas. A entrega de 13 ônibus do Move está atrasada. Até agora, só sete chegaram. Mesmo assim, o cronograma está mantido. (Págs. 1, 17 e 18)
Suspeito procurado
A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou ontem a foto do jovem de 23 anos que teria matado o cinegrafista Santiago Andrade com um rojão, na manifestação do dia 6. A identidade de Caio Silva de Souza foi confirmada pelo tatuador Fábio Raposo Barbosa, de 22, preso por ter ajudado no crime. Até a madrugada de hoje ele ainda estava foragido. Em Minas, o governo estuda a possibilidade de impedir a presença em manifestações de pessoas indiciadas por crimes nos protestos de 2013. Ontem, 700 PMs de vários batalhões do estado iniciaram treinamento para atuar na Copa. Militares mineiros vão usar granadas de tinta para marcar vândalos e armas de choque para conter atos de violência. (Págs. 1, 6 e 7)
Mais Médicos: Outros 25 cubanos abandonam programa
Balanço do Ministério da Saúde revela que três médicos de Cuba designados para cidades da Bahia, Maranhão e Pernambuco sumiram sem dar satisfação. Com os 22 profissionais cubanos que já haviam sido afastados do programa federal e as deserções de Ramona Rodríguez e Ortelio Guerra, subiu para 27 o número de médicos da ilha caribenha desligados. (Págs. 1 e 5)
Rusgas no Supremo: Lewandowski e Barbosa têm novo confronto (Págs. 1 e 3)


Visto sem escalas: Consulado dos EUA em BH ficará pronto em 2016 (Págs. 1 e 13)


Susto na grande BH: Terremotos em duas cidades atingem 3.2 graus (Págs. 1 e 19)


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Jornal do Commercio


Manchete: Prévias mais seguras
Principais festas antes do Carnaval serão acompanhadas por 3.542 policiais, entre militares, civis, bombeiros, peritos e legistas. Blocos foram escolhidos pela dimensão. No Recife Antigo, Paço do Frevo oferece curso para passistas iniciantes. (Págs. 1 e cidades 1 e 2)
Gás natural vai ficar 2,89% mais caro
Aumento atinge indústrias, residências, pontos comerciais e veículos, principalmente os usados como táxi. (Págs. 1 e economia 3)
Mais médicos largam programa
Já são cinco desistentes que não voltaram para Cuba, sendo um de Belém do São Francisco, no Sertão. (Págs. 1 e 7)
Suspeito de matar repórter ainda foragido
Rapaz de 23 anos é apontado como o homem que acionou um rojão e matou cinegrafista. ONU se diz alarmada com violência no País. (Págs. 1 e 6 e 8 (editorial))
Indústria do Estado teve maior queda de empregos do País (Págs. 1 e economia 1)



Presidente da ANS pede mais reclamações sobre planos de saúde (Págs. 1 e economia 3)


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Zero Hora


Manchete: Deputado presidiário - Com voto aberto, Câmara decide futuro de Donadon
Votação secreta protegeu parlamentar em agosto passado, mas hoje cassação será decidida às claras. (Págs. 1 e 6)
Comoção: O impacto da morte de cinegrafista nos protestos
Congresso deve votar leis para inibir violência durante manifestações. (Págs. 1, 4 e 5)
Com ônibus: Após 15 dias, Capital volta a sua rotina
Rodoviários recolocaram transporte na rua e já cogitam nova assembleia para segunda-feira.

Gratuidade a idosos pode ser limitada.

A polêmica do ar-condicionado na licitação. (Págs. 1 e 26 a 28)
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Brasil Econômico


Manchete: Conta das térmicas recai no consumidor
A Aneel apresentou ontem a proposta de reajuste de 4,6% na tarifa de energia para custear parte dos R$ 14,6 bilhões que serão gastos com a operação de usinas movidas a combustíveis fósseis. De acordo com a FGV, o impacto na inflação será de 0,14 ponto percentual. Isso sem considerar a correção anual da conta de luz. O Tesouro arcará com R$ 9 bilhões. (Págs. 1 e 4)
Setor elétrico é alvo de ciberataques
Estudo da Symantec revela que a interligação dos sistemas inteligentes de energia aumenta a vulnerabilidade a ações de hackers. A falta de conexão de redes à internet no país não garante a segurança. (Págs. 1 e 16)
Yellen avisa que política do Fed será mantida
Contrariando os que acreditavam que a presidente do Federal Reserve fosse estender os estímulos à economia, Janet Yellen garantiu ontem que nada vai mudar. No relatório entregue ao Congresso, ela disse que o Brasil foi um dos que mais sofreram com a recente crise, que não afeta os EUA. (Págs. 1, 27 e 32)
Caminhões: Volvo teme efeito da seca
Ao anunciar investimentos de US$ 320 milhões, o presidente do grupo na América Latina, Roger Alm, alertou: “Se a colheita for afetada, nossa atividade também cai”. Mas ele se mantém otimista. (Págs. 1 e 22)

Resultado: BB Seguridade lucra R$ 2,29 bi
Com eventos extraordinários, como a adesão ao Refis – que acrescentou R$ 203,4 milhões ao caixa -, a empresa teve ganho ainda maior: R$ 2,47 bilhões. A alta no lucro ajustado foi de 29% em 12 meses. (Págs. 1 e 24)