Mulher jovem e linha sucessória ‘abrilhantam’ Temer
Lula Marques/FolhaCostuma-se dizer que a principal atribuição de um vice-presidente da República é o exercício do ócio.
Natural, portanto, que, nas cerimônias de transmissão de poder, os vices tenham participação protocolarmente subalterna.
Muito mais numa cerimônia como a deste sábado (1º), em que Dilma Rousseff teve de dividir o estrelato com Lula.
No caso de Michel Temer, deu-se algo diferente. Duas peculiaridades abrilhantaram a presença dele no palco montado para outros reluzirem.
Os refletores voltaram-se para Temer, primeiro, por conta da nova vice-primeira-dama, 43 anos mais jovem que o marido.
Marcela Temer, 27, miss Campinas 2002, como que capturou atenções, dividindo-as com o vice noviço, 70, que desfilou ao seu lado.
Afora a beleza da madame Temer, novíssima inquilina do Jaburu, o vice teve a participação realçada pela feiúra política que o redeava.
No pedaço da solenidade encenado no Congresso, compuseram a mesa o deputado Marco Maia (PT-RS) e o senador José Sarney (PMDB-AP).
Vice de Temer na Câmara, Maia herdou-lhe a cadeira de presidente. Em fevereiro, deve ser confirmado no cargo. No Senado, Sarney será tetra-presidente.
Na linha sucessória, Maia ocupará a terceira posição. Sarney, a quarta. Algo que inspirou num desafeto de Temer o seguinte comentário:
“Eu já tinha decidido rezar todas as noites para que nada aconteça com a Dilma. Considerava impensável a hipótese de o Temer assumir...”
“Agora, estou convencido de que devo rezar também pela saúde do impensável. As alternativas constitucionais ao Temer serão o inadmissível e o inaceitável”.
- Em tempo: Há quatro meses, Marcela Temer gravara uma mensagem de apoio às pretensões eleitorais de Dilma. Vai abaixo:
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