Dilma incumbe Temer de coordenar plano de ações nas fronteiras
Maurício SavareseDo UOL Notícias
Em Brasília
“Meu compromisso com esse programa é tão grande que escolhi meu vice-presidente para coordenar esse programa no governo”, disse Dilma. “É para que não haja por parte do governo nenhum processo de omissão para dar suporte a essa ação conjunta. É a própria Presidência que assume papel ativo no controle, na avaliação, fornecimento de instrumentos para que esse plano seja vitorioso.”
Pouco depois, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que Temer terá cada vez mais espaço porque é um homem “talentoso”. O vice é o principal líder do PMDB, partido da base que teve vários atritos com o PT de Dilma nos cinco primeiros meses de governo. No episódio da saída de Palocci, os peemedebistas bancavam a permanência do agora ex-ministro, enquanto petistas rifavam o colega de partido, acusado de multiplicar seu patrimônio nos últimos anos.
A presidente afirmou ainda que patrulhar as fronteiras é prioridade de seu governo. E que o trabalho unido de forças policiais e as forças armadas ajudarão a reprimir o crime em todo o país. “Até agora os dispositivos legais que permitiam essa ação conjunta não existiam, começaram a ser formatados em 2004. Isso permitiu que nós tenhamos nessa solenidade a possibilidade de criar um comitê de ação conjunta”, afirmou.
De acordo com o plano, que não divulgou números de verbas e de efetivos por questão de segurança, existem 34 pontos onde o crime mais atua nos mais de 16 mil quilômetros de divisa do Brasil com outros países e com o oceano. A iniciativa prevê o dobro de homens trabalhando na operação Sentinela, de patrulhamento de fronteiras, e blitze pontuais de impacto, na operação Ágata, coordenada pelo Ministério da Justiça.
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